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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dança do Ventre



A Dança do Ventre possui diversas modalidades desde a tradicional que não utiliza nenhum objeto até outras variações nas quais se dança com objetos cênicos.
É o caso por exemplo da Dança com Véu, com Taças, com Espada, entre outras.


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DANÇA COM BASTÃO OU BENGALA (RAKS EL ASSAYA)




Também conhecida como Dança do Bastão ou da Bengala, o Raks EI Assaya seria uma versão feminina para a dança Tahtib. Os movimentos na versão feminina são graciosos, delicados, onde as mulheres apenas manejam o bastão demonstrando suas habilidades com o objeto, usando-o também como uma “moldura” para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos.

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DANÇA COM CANDELABRO (RAKS EL SHEMADAN)




Raks AI Shemadan é o nome egípcio para o que conhecemos como a Dança do Candelabro. Muito comum em festas de casamento ou aniversário, até hoje serve para celebrar a vida e a união entre as pessoas. Durante as comemorações de um casamento, por exemplo, a dançarina e suas velas simbolizam a luz que irá abrir e iluminar o caminho do novo casal. Muito comum no Egito, essa dança pode ter alguma relação com as tradições judaicas, que também tem o castiçal em sua simbologia. A proximidade dos países do Oriente Médio pode facilitar que traços culturais de povos diferentes se misturem, criando manifestações folclóricas cujas origens se tornem esquecidas no tempo, ou tenham explicações baseadas em “versões”.

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DANÇA COM DERBAKE




Derbake é um instrumento de percussão. Enquanto o músico executa o solo desse instrumento, a bailarina acompanha as batidas da percussão com o corpo. O elemento coreográfico típico das danças para o Solo de Derbake é o shimie, acompanhado de movimentos de batida (solares e lunares).

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DANÇA COM CIMITARRA (ESPADA)




Dança com várias versões para sua origem. A primeira seria que esta dança seria para homenagear a deusa Neit, mãe de Ra (deusa da guerra) que destruía os inimigos e abria os caminhos. Uma segunda versão conta que a dança com a cimitarra surgiu das tabernas ou casas de prostituição. Os soldados após um dia de luta, iriam descansar nesses lugares e as mulheres da casa pegavam suas espadas e dançavam, para sua diversão. Na terceira versão, deriva do Arjã, dança milenar que só era executada por homens, geralmente os velhos das aldeias, e simbolizava a vitória sobre os inimigos e a conquista de territórios. Com o passar do tempo, as mulheres incorporaram a cimitarra, espécie de espada com a ponta recurvada, às suas danças.

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DANÇA COM RIQ




O riq é um pandeiro árabe, que tem o som um pouco diferente do nosso pandeiro. Por ser pequeno e fácil de lidar, pode ser usado pela bailarina, assim como os snujs, para acompanhar a música. Os ritmos mais rápidos são perfeitos para serem acompanhadas pelas batidas do pandeiro no corpo da bailarina. As danças com instrumentos são sempre muito alegres e festivas.

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DANÇA COM PUNHAL




Versão da dança com cimitarra. Quase nada se sabe sobre sua origem, mas alguns acreditam que, para os egípcios, era uma homenagem à Deusa Selkis, que simbolizava a morte e a transformação. Numa segunda versão, essa dança era realizada pela odalisca predileta do Sultão. Para mostrar seu poder às outras mulheres do Harém, ela tomava do Sultão seu punhal e dançava diante de todos. Com isso, ficava provado que ele tinha total confiança nela.

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DANÇA COM SERPENTE
Essa dança tem em sua formação original a utilização de uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), já que este animal era considerado sagrado e símbolo da sabedoria. Atualmente vê-se algumas dançarinas utilizando cobras de verdade para dar mais destaque à sua sensualidade e coragem. A presença da serpente, por ser considerada sagrada, era representada através dos adornos utilizados e pelo movimento do corpo.

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DANÇA COM SNUJS




Snuj é um instrumento rítmico que serve, quando tocado pela bailarina, para acompanhar o ritmo da música e as batidas de sua dança. Os snujs, ou címbalos, são 4 pratilhos de metal presos nos polegares e dedos médios de ambas as mãos, que devem ser tocados leve e rapidamente, fazendo com que o som seja próximo ao de sinos de igreja. Pode ser tocado livremente, seguindo a música dançada, ou dentro da notação específica do ritmo em questão


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DANÇA COM TAÇAS




Também conhecida como Dança das Taças, deriva da Raks AI Shemadan. A bailarina dança com taças (ou pequenos castiçais) com velas, nas mãos. Durante a dança, as taças são equilibradas em partes do corpo da bailarina, como coxas, barriga, etc. Tem a mesma simbologia que a dança com o castiçal, sendo comumente vista em casamentos, batizados e aniversários, servindo para iluminar os caminhos dos homenageados. Esta versão não é 
considerada folclórica pelos povos do Oriente.

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DANÇA COM VÉUS


O véu está presente em várias passagens de textos que falam sobre a dança dos povos do antigo Egito, por isso é previsível que este seja muito usado pelas bailarinas na atualidade. Quando se fala sobre a importância e o significado do véu, devemos lembrar que os movimentos na Dança do Ventre estão relacionados aos animais, às plantas, aos símbolos da mitologia egípcia e aos quatro elementos da natureza. Portanto, podemos relacionar o véu com o elemento ar (com os ventos que sopram do deserto). A dança dos sete véus tem sua origem bastante especulada: já foi associada à passagem bíblica onde Salomé pede a cabeça de João Batista. Atualmente, é muito comum ver a dança ser vinculada aos sete chakras corporais, onde cada véu teria a cor de um dos chakras, simbolizando sua transformação
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DANÇA DOS 7 VÉUS




A dança dos sete véus não é uma dança folclórica e não tem caráter erótico, apesar do que comumente se possa imaginar.

Sua história é pouco precisa e certa. Por conta disso há muitos mitos e lendas acerca de sua origem e de seus significados.

Uma delas diz que era uma dança praticada por sacerdotisas dentro dos templos da deusa egípcia Isis. Uma outra lenda diz que a dança dos sete véus está associada à passagem bíblica onde Salomé pede a cabeça de João Batista.

Em uma apresentação, a bailarina vai retirando cada um dos sete véus que estão presos ao seu corpo enquanto dança.

Cada véu é retirado com habilidade, delicadeza e naturalidade. Fazendo movimentos com cada véu, assim como movimentos ondulatórios, laterais de cabeça, movimentos de mãos, movimentos de transe.

Também podem-se explorar giros, descidas, cambrees, deslocamentos.

As cores dos véus geralmente são vermelho, laranja, amarelo, verde, azul-claro, lilás, branco. Isso não é uma regra, podendo variar conforme a escolha da bailarina.

O tamanho dos véus e a disposição deles no corpo também são de escolha pessoal.

Geralmente o tamanho de cada véu é determinado pelos tipos de movimentos que se pretende fazer com ele e também do local do corpo que se pretende prendê-lo.

Recomenda-se que a roupa da bailarina, embaixo dos sete véus, seja preferencialmente de cor clara e suave, para não competir com as cores dos véus presos ao corpo.

Pode-se optar por uma música que tenha no mínimo uns sete (7) minutos, dedicando-se a dançar aproximadamente durante um minuto com cada véu. Caso contrário corre-se o risco da retirada dos véus ser muito rápida, perdendo um pouco a qualidade da dança.

Não se dança ao som de músicas folclóricas ou solos de derbak. Sendo mais apropriadas para a dança dos sete véus as músicas instrumentais.



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DANÇA COM JARRO


Dança folclórica, surgida entre os beduínos (povos do deserto). Uma dança de reverência à água, que representa a vida.

A água era escassa e por isso sagrada no Egito Antigo, e só era obtida após as cheias do Rio Nilo. As mulheres, ao encherem seus jarros com água do Nilo, celebravam a vida através de movimentos de seus corpos com o jarro. Por isso é uma dança alegre, de celebração, comemoração.

É conhecida também como Dança do Nilo, como Raks Al Balaas, e também como dança da Samaritana.


O traje mais recomendado para a apresentação é o vestido, ou outro que mantenha a barriga coberta.


O jarro pode ser de barro (ou imitando barro) ou enfeitado, depende da preferência. Os ritmos mais adequados são o Said e o Falahi.

Os movimentos desta dança são alegres, descontraídos, animados. A bailarina faz movimentos com o jarro, além de colocá-lo algumas vezes sobre partes do corpo, como a cabeça, cintura e ombros.

Dança com Jarro com o grupo folclórico da  Khan el Khalili.

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DANÇA TRIBAL

Tribal é um estilo contemporâneo de dança onde são valorizados aspectos étnicos de diversas culturas em fusão com conceitos de universo feminino e união. O Tribal é guiado pela filosofia da multiplicidade de estilos: tantas são as etnias presentes no mundo, tantas são as possibilidades da criação.

Elementos comuns nos aspectos coreográficos das criações do estilo são: os movimentos sinuosos que celebram o feminino e seu poder gerador de vida. Da mesma forma, muitas das criações em grupo podem sugerir tribos de mulheres unidas na beleza e na arte.

O estilo surgiu na década de 60, nos Estados Unidos, pela coreógrafa Jamila Salimpour que, após longa viagem pelo Oriente Médio e norte da África, criou um estilo onde unia movimentos de danças folclóricas de países como Marrocos, Argélia, Líbia e Egito, criando um estilo único.

Mistura de dança, arte e etnias de todo o mundo, a Dança Tribal está além de fronteiras. O Estilo Tribal preenche a lacuna entre a liberdade criativa e o mistério feminino oriental, permitindo que a mulher retorne ao passado e ao mesmo tempo, se entregue ao futuro.

Uma dança que representa a atualização estética com o que há de mais significativo na fusão contemporânea entre o moderno e o ancestral.

Não sem motivos o Estilo Tribal se tornou uma nova referência estética de dança, figurino e música. Esta nova estética permite a fusão de diversas etnias e assim expressar melhor a ancestralidade presente em cada uma delas. Com sua modernidade e seu inusitado contraste entre o arquétipo do coletivo, do ritualístico e do poder feminino na criação.

O Estilo e a Dança Tribal não tira movimentos de uma só dança, nem de conceitos referentes a nenhum povo específico, dando liberdade para que as artistas ampliem seu vocabulário gestual, utilizando também técnicas ocidentais e dêem vazão ao seu gosto pelo exótico e alternativo.
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DANÇA COM EXPRESSÃO


Este trabalho propõe a exploração do potencial expressivo do Corpo através das técnicas de Dança Oriental e Contemporânea, da Emoção e da Sensação.


Partiremos de exercícios básicos de postura, respiração, consciência corporal e flexibilidade.
Daremos ênfase e expressão a cada parte do corpo através de movimentos suaves e ondulatórios, tão característicos à Dança Oriental. Progressivamente chegaremos ao todo espiritual, à noção de “eixo” e equilibrio.


O chão enquanto Raíz. A establidade e a plena relação da Música com o Corpo.
Posteriormente, através de exercícios simples da Técnica Cunningham, “brincaremos” com o peso do Corpo, o equilibrio/desequilibrio e o “eixo”.


Vamos explorar o espaço cénico em toda a sua complexidade e a deslocação em várias direcções. A verticalidade e o chão serão abordadas de uma forma mais abrangente.


A instablidade e o desfazamento da Música com a Dança.


Finalmente, cedemos o lugar ao improviso, dando espaço ao erro e experimentação.
Este trabalho destina-se a bailarinos de dança Oriental e/ou Contemporânea, curiosos do Corpo e da Expressão. É, pois, de nível Aberto

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DANÇA FOLCLÓRICA ÁRABES


As Danças Folclóricas Árabes são típicas de diversas regiões do mundo árabe. Geralmente se originaram de situações cotidianas antigas, ou seja, nasceram no seio das manfestações sociais e culturais. De forma geral tinham estreita relação com a natureza.


Possuem músicas, trajes e ritmos próprios para sua execução e cabe à bailarina conhecê-los.

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